quinta-feira, 10 de julho de 2014

Resenha: A vida do livreiro A.J. Fikry - Gabrielle Zevin


Sinopse: Uma carta de amor para o mundo dos livros “Livrarias atraem o tipo certo de gente”. É o que descobre A. J. Fikry, dono de uma pequena livraria em Alice Island. O slogan da sua loja é “Nenhum homem é uma ilha; Cada livro é um mundo”. Apesar disso, A. J. se sente sozinho, tudo em sua vida parece ter dado errado. Até que um pacote misterioso aparece na livraria. A entrega inesperada faz A. J. Fikry rever seus objetivos e se perguntar se é possível começar de novo. Aos poucos, A. J. reencontra a felicidade e sua livraria volta a alegrar a pequena Alice Island. Um romance engraçado, delicado e comovente, que lembra a todos por que adoramos ler e por que nos apaixonamos.

Zevin, Gabrielle. A vida do livreiro A. J. Fikry. São Paulo: Paralela, 2014. 192 páginas. Tradução: Flávia Yacubian


Como vocês já devem ter lido na sinopse, A.J. Fikry é dono de uma livraria na pequena cidade de Alice Island (adorei esse nome hehe); na verdade, ela é a única livraria do local. A.J. é um homem bem rabugento que está na casa dos trinta anos e que perdeu sua esposa em um acidente há mais ou menos dois. Desta forma, ele leva a vida de qualquer jeito: comen somente besteiras, bebe um pouco mais do que o normal, parou de praticar exercícios físicos, enfim, só trabalha e vive a vida como um ''velho'', desses bem ranzinzas. 

Não posso contar muita coisa sobre a narrativa porque acho que é antes da metade do livro que acontece o algo muito importante na vida do A.J. e isso muda toda a sua história, os seus propósitos, os seus objetivos de vida, entre tantas outras coisas. Apesar disso, posso dizer que, embora o livro seja curto, a autora, Gabrielle Zevin, construiu bem os personagens, o que faz com que gostemos e nos apeguemos a eles ;)

A história começa logo com uma das personagens que mais gosto, a Amelia, representante de vendas de uma determinada editora, e que está a caminho da livraria do A.J. (a Island Books) para uma reunião com o próprio. Ela não é tão bem recebida, sabem, devido às características já mencionadas sobre o dono da livraria, que é bem mala com a Amelia. 

Na verdade, gosto muito do A.J. também, principalmente depois que acontece essa reviravolta (uma surpresa!) na vida dele e, de repente, ele vai mudando gradativamente o seu jeito e a sua vida, modo de pensar, mas sempre com a sua própria personalidade.
Eu realmente fiquei surpresa com todo o desenrolar da história, por isso, não quero contar muita coisa: acredito que vai ser mais gostoso ler e descobrir; parece clichê contando apenas a superfície do que acontece, mas não é, minha gente! Podem ler, vale muito a pena: o livro é divertido, leve e ao mesmo tempo comovente e que nos faz pensar bastante.
E sabem o mais legal e importante de tudo? Tem várias referências sobre livros e escritores em conversas entre os personagens da história e a narrativa gira em torno de uma livraria. Para nós, que amamos os livros, a 8ª maravilha do mundo (ou 1ª, quizá), o livro é bastante delicado e até mesmo poético.

Ah, e ainda tem a personagem Maya, uma criança que AMA ler e que vive passando o tempo pelas estantes da livraria. Super indicação!

2 comentários:

  1. Ah *-* Despertou minha curiosidade! Adoro personagens ranzinzas haha Geralmente eles tem um motivo para ser assim e quase sempre também isso muda :)

    ResponderExcluir
  2. Comprei e chegou ontem. Estou louca para devorá-lo!

    ResponderExcluir