terça-feira, 31 de março de 2015

5 motivos para assistir Gilmore Girls (por mais que não seja um novo seriado) ♥

Nem todos os seriados que assistimos precisam ser novos, mas admito que há tantos atualmente (e de fácil acesso via internet) que acabamos talvez não lembrando dos que já existem. Fui inspirada a escrever esse post porque terminei de assistir pela segunda vez toda a série Gilmore Girls (Tão mãe, tal filha, em português) e me senti novamente órfã.
Por essas e outras (série do coração, né gente rs) listei 5 motivos para assistir de novo ou pela primeira vez, porque com certeza muita gente ainda não assistiu pelo menos todos os episódios.
 
1. Acompanhar o crescimento da Rory (fisica e intelectualmente) - me desculpem os fãs da Lorelai, mas eu aaaamo a Rory e ela sempre será meu foco visual na série. Eu também adoro a Lory, mas a Rory é mais parecida comigo e isso me faz prestar bastante atenção nela. Por isso, gosto tanto de ver como ela cresceu e mudou ao longo da série. ''Mudou'' entre aspas porque ela continua sendo quem ela é, mas com as mudanças naturais que todos sofremos na passagem da adolescência para a vida adulta.
 
 
2. Referências (livros e filmes) - Essa é uma série cheia de referências tanto de livros quanto de filmes e talvez muitas outras coisas sobre as quais não conheço tanto hahaha Mas é uma delícia!!! As meninas o tempo todo citam filmes que viram e amam, assim como livros que leram. E mesmo que você não tenha lido, sei lá, nenhum livro da Jane Austen ou Anna Karienina, vai ficar morrendo de vontade de ler.
Ah, não poderia deixar de mencionar o jeito ''estudiosa Rory de ser'' e o seu amor pelos livros, o que também não deixa de nos encher de referências literárias, hein?
 

 
 
 
Rory lendo The Unabridged Journals of Sylvia Plath (aka uma das minhas escritoras favoritas)
 
E mais referência à Plath
 
3. Sagacidade da Lorelai - As piadinhas que ela faz HAHAHAHAHAHAHAHHAHA Sem mais.
 
 
 
 
 
 
4. Stars Hollow é aconchegante - Ok, isso é pessoal, mas eu curto bastante cidadezinhas pequenas, onde as pessoas se conhecem, se ajudam.. ainda que tenham as fofocas, Rory e Lorelai sempre riem de tudo e se divertem.

 
5. As protagonistas são feministas e muito unidas - O feminismo, aqui, não é algo que se coloca forçadamente, e é isso o que acho mais legal. Nos pequenos detalhes das ações tanto de Lorelai quanto de Rory elas demonstram sua determinação e força. Girl Power aaaau!
 
 
 
 
 
 
 E aí, vocês já assistiram a série? O que acham? Espero convencer os resistentes ;)
 

domingo, 1 de março de 2015

[RESENHA] Maze Runner - Correr ou Morrer





O primeiro volume de Maze Runner leva o subtítulo de ''Correr ou morrer'' e foi escrito por James Dashner, um escritor norte americano.
O livro já começa com ação, quando Thomas, um garoto de 16 anos, acorda em um elevador em movimento. O elevador de repente para de subir e a parte de cima se abre. Thomas dá de cara com vários garotos em um lugar desconhecido, falando sobre coisas que ele nunca ouviu ou, pelo menos, não se lembra. 
O lugar se chama Clareira e tem um funcionamento aparentemente normal (eles recebem suprimentos pelo elevador) se não fosse porque nenhum deles soubessem o por que de estarem ali (faz dois anos que o mais velho chegou ao lugar). Há muitos mistérios, os quais vamos desvendando junto com Thomas, e o maior deles envolve o labirinto que se localiza do lado de fora da Clareira.
Todos os dias, quando anoitece, as portas da Clareira se fecham, pois há algo desconcertante e perturbador que ronda pelo labirinto. De certa forma, os clareanos (como são chamados por si mesmos) precisam encontrar uma maneira de sair daquele lugar desconhecido e descobrir o que aconteceu com eles.

 





O mais legal na história é que ficamos curiosos e vamos descobrindo junto com os personagens. Uma das coisas mais importantes pra mim é a escrita, que achei bem boa e a narrativa também, bastante fluida (você consegue ler bem rápido). Eu dei quatro estrelas porque já li livros de suspense psicológico e ação bem menos previsíveis, e achei que algumas coisas podiam ter me surpreendido mais. Mas vale a pena lê-lo e conhecer personagens bem interessantes, o que considero importante numa narrativa também ;)
 
 

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Melhores leituras de 2014


Depois de tanto tempo longe do blog (devido à faculdade), volto, sempre tentando permanecer após o início das aulas.
Bem, o primeiro post depois desse hiatus (e do ano!) será sobre os melhores livros de 2014! Eu li cerca de 45 livros e farei um top 5 contando sobre as minhas impressões =)




 
5- O Grande Gatsby, Scott Fitzgerald
Admito que, quando peguei esse livro pra ler, naquela vibe de ‘’ler mais clássicos’’, achei o início super monótono e chato, mas acabei insistindo.  E é óbvio que valeu muito a pena.
Do meio para o fim tudo começa a ficar mais legal e você passa a entender qual foi a do Fitzgerald ao escrevê-lo, mas o final é realmente arrebatador e impressionante.

O livro é narrado por Nick Carraway, um homem de classe média que se muda para o litoral dos EUA e vai morar justamente ao lado da mansão de Jay Gatsby. Sua prima, Daisy, também vive em Long Island com o marido, Tom Buchanan, e Nick passa a ir até sua mansão e ter contato com ela e sua família. O que ele não sabe é que Daisy é um antigo e grande amor da vida de seu vizinho, o tal misterioso Gatsby. Quando Gatsby se torna amigo de Nick, pede que ele convide Daisy à sua casa e os dois se reencontram. A partir daí, muita coisa rola, mas eu realmente não gostaria de contar mais por aqui porque pretendo fazer uma resenha detalhada (embora sem spoilers).
Devo dizer que esse início mais ‘’lento’’ do livro é devido a um fator importante para que o leitor possa ser inserido naquele momento histórico da narrativa: os anos de ouro pós Primeira Guerra Mundial que os Estados Unidos vivia. Por isso, essa parte mostra a realidade e o cotidiano da maioria dos americanos no início dos anos 20 (nesse caso, a elite).
 

4- A Senhora da Magia (da série As Brumas de Avalon), Marion Zimmer Bradley
 


Esse foi um livro que me deixou estupefata. Eu ganhei esse primeiro volume quando tinha 14 anos, mas a leitura no início é meio arrastada, monótona e eu acabei pegando outro e deixando esse para ler depois. Aos 24 anos, posso dizer que foi um dos melhores livros que já li e estou doida pra continuar a série.

O livro conta a lenda do Rei Artur por meio da visão das mulheres da história, a qual se inicia antes de Igraine, mãe de Artur, ficar grávida do menino. Como eu disse, o início é mais lento, mas logo a leitura engata (antes mesmo da página 100) e você fica curioso pra saber o que vai acontecer com a Igraine e vários personagens importantes para a série.



3- O Nome do Vento (da série As Crônicas do Matador do Rei), Patrick Rothfuss

 

Li esse livro por culpa do meu irmão (que já quis engolir o segundo volume - de quase mil páginas - logo em seguida) e eu simplesmente me apaixonei pela história do Kvothe. O início do livro também é meio lento, pois não começa com as aventuras do personagem, porém, esse início tem poucas páginas. Kvothe, aqui, é Kote, dono de uma hospedaria e um homem aparentemente comum. Quando chega um tal cronista na cidade, este desconfia de quem ele possa verdadeiramente ser e decide descobrir mais sobre as lendas que giram em torno do personagem. Por algum motivo, Kvothe decide contar sua história para o cronista e, assim, temos o início de suas aventuras (e elas são realmente muito boas).

 

O que eu achei mais interessante nessa narrativa, além do mundo diferente que o Patrick criou, é que temos um pouco de tudo. Fantasia, dor, solidão, miséria, problemas da vida, mistério (o que, aliás, permeia todo o livro). Muitas vezes, você se sente parte da história justamente porque o Kvothe é um personagem com o qual você consegue se identificar de alguma forma.

2- O Apanhador no Campo de Centeio, J.D. Salinger

Clássico que já foi considerado, em sua época, um livro sem muito valor, The Catcher in the Rye (título original) é um livro um tanto polêmico: o assassino de John Lenon, por exemplo, disse que a história o inspirou e, assim, o levou ao crime.

Quando eu li, não sabia nada disso. Pra começar, li em apenas um dia; é uma leitura engraçada (pelo menos foi pra mim) e você não consegue parar de ler justamente porque a linguagem é fluida. Porém, esse é um livro que ou você ama ou você odeia. Por exemplo, muitas pessoas detestam o personagem Holden Caulfield (protagonista), mas eu o adorei. Ele é um garoto de 16 anos que é expulso da escola... só que antes de voltar pra casa ele vai dar ‘’uma voltinha’’ em Nova York. O livro é curto, por isso, conta basicamente o que se passa com Holden em sua ida à cidade, mas o mais legal disso tudo são as constatações e reflexões do personagem acerca da vida e o seu linguajar, bem como sua rebeldia (muitos que o detestam julgam ele um rapaz um tanto infantil).

Sério, o livro é hilário e nos faz pensar em muita coisa!


1- O Iluminado, Stephen King

Wow, King, o senhor, hein hehehe

Sou suspeita pra falar: curto muito King, mas nunca tinha lido O Iluminado por motivos de ‘’não relançavam o livro’’. Então, ano passado, a Suma de Letras decidiu reeditar e eu comprei correndo (com o preço de capa mesmo). A história, todos sabem, não? Uma família composta por pais e um filho, o Danny, vão passar uma temporada no Hotel Overlook, pois seu pai será o novo zelador. O problema é que eles ficarão por lá sozinhos, em meio a uma nevasca que os impossibilita de sair do local. E, é claro, o hotel, digamos assim, é mal assombrado e o garoto, Danny, um iluminado: ele vê coisas sinistras que aconteceram naquele lugar.

O que eu mais gostei no livro (além da escrita sempre maravilhosa do King) é que o próprio hotel é um personagem... ele acaba mexendo com a família e, é claro, com o pai do Danny, Jack Torrance. E daí acontecem várias coisas assustadoras. Stephen King tem o dom de escrever terrores que mexem com o nosso psicológico e isso é o mais interessante, acreditem.

 


Apesar de isso ser praticamente impossível, tentei tirar meu coração do lugar e colocá-los em ordem de preferência (embora eu queira sempre estar modificando esta ordem rs).