O livro é narrado por Nick Carraway, um homem de classe média que se
muda para o litoral dos EUA e vai morar justamente ao lado da mansão de Jay
Gatsby. Sua prima, Daisy, também vive em Long Island com o marido, Tom
Buchanan, e Nick passa a ir até sua mansão e ter contato com ela e sua família.
O que ele não sabe é que Daisy é um antigo e grande amor da vida de seu
vizinho, o tal misterioso Gatsby. Quando Gatsby se torna amigo de Nick, pede
que ele convide Daisy à sua casa e os dois se reencontram. A partir daí, muita
coisa rola, mas eu realmente não gostaria de contar mais por aqui porque
pretendo fazer uma resenha detalhada (embora sem spoilers).
Devo dizer que esse início mais ‘’lento’’ do livro é devido a um fator
importante para que o leitor possa ser inserido naquele momento histórico da
narrativa: os anos de ouro pós Primeira Guerra Mundial que os Estados Unidos
vivia. Por isso, essa parte mostra a realidade e o cotidiano da maioria dos
americanos no início dos anos 20 (nesse caso, a elite).
4- A Senhora da Magia (da série As Brumas de Avalon), Marion Zimmer
Bradley
Esse foi um livro que me deixou estupefata. Eu ganhei esse primeiro
volume quando tinha 14 anos, mas a leitura no início é meio arrastada, monótona
e eu acabei pegando outro e deixando esse para ler depois. Aos 24 anos, posso
dizer que foi um dos melhores livros que já li e estou doida pra continuar a
série.
O livro conta a lenda do Rei Artur por meio da visão das mulheres da
história, a qual se inicia antes de Igraine, mãe de Artur, ficar grávida do
menino. Como eu disse, o início é mais lento, mas logo a leitura engata (antes
mesmo da página 100) e você fica curioso pra saber o que vai acontecer com a
Igraine e vários personagens importantes para a série.
3- O Nome do Vento (da série As Crônicas do Matador do Rei), Patrick
Rothfuss
Li esse livro por culpa do meu irmão (que já quis engolir o segundo
volume - de quase mil páginas - logo em seguida) e eu simplesmente me
apaixonei pela história do Kvothe. O início do livro também é meio lento, pois
não começa com as aventuras do personagem, porém, esse início tem poucas
páginas. Kvothe, aqui, é Kote, dono de uma hospedaria e um homem
aparentemente comum. Quando chega um tal cronista na cidade, este
desconfia de quem ele possa verdadeiramente ser e decide descobrir mais sobre
as lendas que giram em torno do personagem. Por algum motivo, Kvothe decide
contar sua história para o cronista e, assim, temos o início de suas aventuras
(e elas são realmente muito boas).
O que eu achei mais interessante nessa narrativa, além do mundo
diferente que o Patrick criou, é que temos um pouco de tudo. Fantasia, dor,
solidão, miséria, problemas da vida, mistério (o que, aliás, permeia todo o
livro). Muitas vezes, você se sente parte da história justamente porque o Kvothe é um personagem com o qual você consegue se identificar de alguma forma.
2- O Apanhador no Campo de Centeio, J.D. Salinger
Clássico que já foi considerado, em sua época, um livro sem muito valor,
The Catcher in the Rye (título original) é um livro um tanto polêmico: o
assassino de John Lenon, por exemplo, disse que a história o inspirou e, assim,
o levou ao crime.
Quando eu li, não sabia nada disso. Pra começar, li em apenas um dia; é
uma leitura engraçada (pelo menos foi pra mim) e você não consegue parar de ler
justamente porque a linguagem é fluida. Porém, esse é um livro que ou você ama
ou você odeia. Por exemplo, muitas pessoas detestam o personagem Holden
Caulfield (protagonista), mas eu o adorei. Ele é um garoto de 16 anos que é
expulso da escola... só que antes de voltar pra casa ele vai dar ‘’uma
voltinha’’ em Nova York. O livro é curto, por isso, conta basicamente o que se
passa com Holden em sua ida à cidade, mas o mais legal disso tudo são as
constatações e reflexões do personagem acerca da vida e o seu linguajar, bem
como sua rebeldia (muitos que o detestam julgam ele um rapaz um tanto
infantil).
Sério, o livro é hilário e nos faz pensar em muita coisa!
1- O Iluminado, Stephen
King
Wow, King, o senhor, hein
hehehe
Sou suspeita pra falar: curto muito King, mas nunca tinha lido O
Iluminado por motivos de ‘’não relançavam o livro’’. Então, ano passado, a Suma
de Letras decidiu reeditar e eu comprei correndo (com o preço de capa mesmo). A
história, todos sabem, não? Uma família composta por pais e um filho, o Danny,
vão passar uma temporada no Hotel Overlook, pois seu pai será o novo zelador. O
problema é que eles ficarão por lá sozinhos, em meio a uma nevasca que os
impossibilita de sair do local. E, é claro, o hotel, digamos assim, é mal
assombrado e o garoto, Danny, um iluminado: ele vê coisas sinistras que aconteceram
naquele lugar.
O que eu mais gostei no livro (além da escrita sempre maravilhosa do
King) é que o próprio hotel é um personagem... ele acaba mexendo com a família
e, é claro, com o pai do Danny, Jack Torrance. E daí acontecem várias coisas
assustadoras. Stephen King tem o dom de escrever terrores que mexem com o nosso
psicológico e isso é o mais interessante, acreditem.
Apesar de
isso ser praticamente impossível, tentei tirar meu coração do lugar e
colocá-los em ordem de preferência (embora eu queira sempre estar modificando
esta ordem rs).