quinta-feira, 17 de julho de 2014

Maratona Literária 3.0 - Divulgação + Possíveis Leituras


O blog Café com Blá Blá Blá está com as inscrições abertas para a Maratona Literária 3.0 e eu decidi me inscrever (a inscrição, no caso, será esse post - vocês irão entender!). Eu me propus ler 700 páginas ou 4 livros (geralmente leio, no máximo, 3 livros por semana). Expliquei tudo no vídeo abaixo, lá no canal do Literamor no Youtube.

Um esclarecimento antes de alguém assistir o vídeo: eu disse apenas que me desafiaria ler 700 páginas nessa semana de maratona, porém, deixo registrado aqui no blog que lerei essa quantidade de páginas ou, caso ocorra algum problema devido ao prazo da minha pesquisa acadêmica ser também no final de julho, lerei os 4 livros ;)




Quem quiser participar também, é só clicar nos links abaixo:

- Post sobre a Maratona
- Inscrições

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Resenha: A vida do livreiro A.J. Fikry - Gabrielle Zevin


Sinopse: Uma carta de amor para o mundo dos livros “Livrarias atraem o tipo certo de gente”. É o que descobre A. J. Fikry, dono de uma pequena livraria em Alice Island. O slogan da sua loja é “Nenhum homem é uma ilha; Cada livro é um mundo”. Apesar disso, A. J. se sente sozinho, tudo em sua vida parece ter dado errado. Até que um pacote misterioso aparece na livraria. A entrega inesperada faz A. J. Fikry rever seus objetivos e se perguntar se é possível começar de novo. Aos poucos, A. J. reencontra a felicidade e sua livraria volta a alegrar a pequena Alice Island. Um romance engraçado, delicado e comovente, que lembra a todos por que adoramos ler e por que nos apaixonamos.

Zevin, Gabrielle. A vida do livreiro A. J. Fikry. São Paulo: Paralela, 2014. 192 páginas. Tradução: Flávia Yacubian


Como vocês já devem ter lido na sinopse, A.J. Fikry é dono de uma livraria na pequena cidade de Alice Island (adorei esse nome hehe); na verdade, ela é a única livraria do local. A.J. é um homem bem rabugento que está na casa dos trinta anos e que perdeu sua esposa em um acidente há mais ou menos dois. Desta forma, ele leva a vida de qualquer jeito: comen somente besteiras, bebe um pouco mais do que o normal, parou de praticar exercícios físicos, enfim, só trabalha e vive a vida como um ''velho'', desses bem ranzinzas. 

Não posso contar muita coisa sobre a narrativa porque acho que é antes da metade do livro que acontece o algo muito importante na vida do A.J. e isso muda toda a sua história, os seus propósitos, os seus objetivos de vida, entre tantas outras coisas. Apesar disso, posso dizer que, embora o livro seja curto, a autora, Gabrielle Zevin, construiu bem os personagens, o que faz com que gostemos e nos apeguemos a eles ;)

A história começa logo com uma das personagens que mais gosto, a Amelia, representante de vendas de uma determinada editora, e que está a caminho da livraria do A.J. (a Island Books) para uma reunião com o próprio. Ela não é tão bem recebida, sabem, devido às características já mencionadas sobre o dono da livraria, que é bem mala com a Amelia. 

Na verdade, gosto muito do A.J. também, principalmente depois que acontece essa reviravolta (uma surpresa!) na vida dele e, de repente, ele vai mudando gradativamente o seu jeito e a sua vida, modo de pensar, mas sempre com a sua própria personalidade.
Eu realmente fiquei surpresa com todo o desenrolar da história, por isso, não quero contar muita coisa: acredito que vai ser mais gostoso ler e descobrir; parece clichê contando apenas a superfície do que acontece, mas não é, minha gente! Podem ler, vale muito a pena: o livro é divertido, leve e ao mesmo tempo comovente e que nos faz pensar bastante.
E sabem o mais legal e importante de tudo? Tem várias referências sobre livros e escritores em conversas entre os personagens da história e a narrativa gira em torno de uma livraria. Para nós, que amamos os livros, a 8ª maravilha do mundo (ou 1ª, quizá), o livro é bastante delicado e até mesmo poético.

Ah, e ainda tem a personagem Maya, uma criança que AMA ler e que vive passando o tempo pelas estantes da livraria. Super indicação!

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Li esse mês e devorei: Fahrenheit 451

A obra de Bradbury descreve um governo totalitário, num futuro incerto mas próximo, que proíbe qualquer livro ou tipo de leitura, prevendo que o povo possa ficar instruído e se rebelar contra o status quo. Tudo é controlado e as pessoas só têm conhecimento dos fatos por aparelhos de TVs instaladas em suas casas ou em praças ao ar livre. O livro conta a história de Guy Montag, que no início tem prazer com sua profissão de bombeiro, cuja função nessa sociedade imune a incêndios é queimar livros e tudo que diga respeito à leitura. Quando Montag conhece Clarisse McClellan, uma menina de dezesseis anos que reflete sobre o mundo à sua volta e que o instiga a fazer o mesmo, ele percebe o quanto tem sido infeliz no seu relacionamento com a esposa, Mildred. Ele passa a se sentir incomodado com sua profissão e descontente com a autoridade e com os cidadãos. A partir daí, o protagonista tenta mudar a sociedade e encontrar sua felicidade.

Comentário: Lembro bem do dia em que uma amiga me falou desse livro e o quanto o título me chamou atenção, principalmente quando ela explicou do que se tratava. Minha primeira história distópica foi com o livro ''Admirável Mundo Novo'' (HUXLEY Aldous, 1932) e, após isso, eu li apenas a série ''Divergente'' (livro que adorei, sim, pois a escrita é tranquila e juvenil, porém a história é bem interessante). Estava um dia desses passando perto de uma livraria e, quase sem tempo nenhum pra ler por causa da faculdade, logo pensei em comprar o Fahrenheit porque vi que a narrativa é fluida e o livro não é grande.
Comprei a edição de bolso da foto (eu amo edições normais, mas era a única que tinha e eu sou bem ansiosa) e comecei a ler na barca. Li na volta para casa, li em casa até dormir e, no dia seguinte, terminei a leitura.
A narrativa é mesmo bem corrida (me lembrou a narrativa do ''Fortaleza Digital'', do Dan Brown); é aquele tipo de história que não somente flui e você tem ansiedade pra ler, mas que ajuda o leitor devido ao fato de não ter muito bla bla bla, como quando se passam dias durante o enredo, por exemplo. É como se estivéssemos ouvindo alguém contar uma história rs
Pra quem ama livros (como nós) a leitura prende, além disso, por algumas frases referentes ao nosso vício literário e, muitas vezes, nos assustamos por conta das pessoas que, nesta futura sociedade, pouco se importam com eles. O que eu mais gostei é que a história indica que as pessoas não leem principalmente porque, no decorrer do tempo, passaram a deixar os livros de lado, não apenas porque são proibidas. Acredito que isso aproxime a situação do livro com o que vivemos na nossa sociedade, pois o próprio autor declarou que a intenção de mostrar como a televisão pode minimizar drasticamente o interesse pela leitura, assim como diminuir a quantidade de seres que formam pensamento crítico.
Eu gostei muito desse livro e eu poderia continuar escrevendo muita coisa: sobre como ele me deixou impressionada por ter sido escrito na década de 50 e fazer tanto sentido atualmente, sobre o amor do autor pelos livros e como tudo foi colocado dentro da história, sobre a personagem Clarisse, entre tantas outras coisas que, embora o livro seja curto, ele é capaz de despertar.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Coisas que eu AMO em uma livraria

Em primeiro lugar: eu sou bem dramática e intensa. Exagero em muitas coisas, então, se você é um leitor um pouco frio ou realista demais, esqueça esta listinha que está ''cheia de amor pra dar'' hahaha
Estava pensando esses dias no quanto entrar em uma livraria faz a gente se sentir melhor. Você simplesmente entra em um lugar onde parece que todos se entendem só com um olhar e, só de estar ali rodeada de livros e passando a mão sobre eles, faz você respirar fundo como se estivesse no céu (e normalmente é o que achamos, não é mesmo? rs).
Por isso, resolvi listar - de maneira bem comovente - coisas que amo em livrarias.



1 - Livraria que parece uma biblioteca (com a única diferença que você precisa pagar para sair com um livro dali). Acredito que esse seja o item que mais me chama atenção em uma livraria. Veja bem, o local já é uma morada dos deuses e se ainda tiver poltronas, pufes e mesas e cadeiras nas quais você pode se sentar confortavelmente e ficar horas a fio lendo é simplesmente SENSACIONAL!

2 -  Vendedores que realmente entendem do que estão vendendo. Eu acho que sempre me dei bem e lidei com vendedores super atenciosos e que entendiam o meu desespero por querer um livro que, por exemplo, é difícil de ser encontrado. Ou até mesmo quando eu estou desesperada para encontrar algum livro - fazendo aquela cara de súplica - e eles fazem de tudo pra me ajudar (fofos).

3 - MARCADORES hahahahahahahaha (risos eternos porque sim!). Eu sou devoradora de marcadores! Curto muito fazer compras em uma livraria e a pessoa do caixa colocar vários dentro da minha sacola. Isso também acaba voltando ao item número 2, pois eu já percebi que eles entendem super a nossa necessidade de marcadores. Outro dia, eu fui até uma livraria perguntar sobre os marcadores de um livro recém-lançado e a vendedora procurou até o fim dos tempos pra mim por aquele marcador <3

4 - Livrarias que vendem livros em outras línguas. Ok, eu tô numa fase de ler livros em inglês que é uma beleza. Mas, pra quem coleciona livros, saber aonde encontrar as versões originais é de uma excitação só. E, geralmente, eles ainda são mais baratos do que os vendidos em português.
Esse item pode englobar também livrarias que vendem o mesmo livro com diferentes edições, capas duras, moles, sem orelhas, com ou sem ilustrações, maiores ou menores etc, etc.

5 - Máquina de consultar preços pra tudo quanto é lado. Quando eu entro em uma livraria e realmente quero comprar uma boa quantidade de livros, é imprescindível ter essas máquinas por perto. Feliz ou infelizmente, eu detesto perceber que estou perdendo tempo em algum lugar, principalmente porque sou muito economista e também porque ando sempre com uma mochila cheia e uma ecobag com minha pasta da faculdade e livros que estarei lendo no momento. É muito cansativo ter que fica procurando as máquinas ou, pior, procurar por um vendedor pra saber o preço.

Sei que lembrarei de muitas outras coisas que amo em livrarias, mas acho que as principais são essas.
Quem tiver algo para compartilhar, é só comentar aqui no post.